Viagem: cuidado onde vai ficar!!
O Carnaval acabou. Muita gente pegou a estrada e garantiu estadia no lugar planejado sem maiores problemas.
Mas e quem resolveu dar uma de esperto pra economizar hotel ou aluguel de temporada? Contou com um cafofo “DA HORA” e “DE GRÃTIS” emprestado do amigo do amigo do cunhado do padrasto da vizinha??? Aà chegou lá, morreu e reencarnou 5 vezes de tanto arrependimento???
Pois é. Acreditem ou não já passei por experiência similar. Não era Carnaval, apenas uma viagem que “planejamos” para conhecer o Rio Grande do Norte. Fomos em três casais, a babá e uma penca de filhos.
Hotel iria ficar um absurdo de caro para essa turma toda. A solução foi pensar e uma casa por temporada. Cheguei a olhar vários anúncios de Natal e guardei o contato de uma casa grande e ótima, porém um pouco onerosa.
Maaaaaaas, meu sobrinho (lembra disso Marquim??? hahahaha) lembrara que um amigo de seu pai tinha uma casa em um condomÃnio na beira da praia, que além de nos ceder “DE GRÃTIS”, acomodaria a todos com conforto e nos atenderia muito bem.
Liguei para a esposa do proprietário, afinal seria de bom tom me apresentar, me certificar de que a casa estaria mesmo livre naquele perÃodo e claro, ter certeza de que não estarÃamos sendo intrusos. Ela se mostrou pronta a servir e disse que irÃamos adorar o lugar, afinal a casa era grande e a poucos passos da praia, tinha piscina, tinha um caseiro para nos atender no que precisássemos, tinha colchões, travesseiros (só precisarÃamos levar roupas de cama), a cozinha era toda equipada, enfim, completa! Não deixou dúvidas: aceitamos a casa.
Emoção e expectativa ao aceitar a casa…
Nosso voo atrasou e chegamos à noite em Natal. Os dois carros alugados previamente já estavam nos esperando. Seguimos rumo ao local combinado. Andamos tanto que achei que estávamos voltando pra Goiás… hahahahaha
A estrada foi afunilando e “costuramos” entre alguns becos com ruas de areia. Estava escuro, mas foi o suficiente pra perceber que a casa menos provável era na verdade, a própria. Rústica como uma casa grega, havia cheiro de mofo pra todo lado, os “colchões” eram densidade 5, os travesseiros foram disputados em sorteio, o banho era frio, a “piscina” era um tanque de um metro e meio de diâmetro feito no cimento e a praia era isolada de TUDO e CHEIA de pedras.
Como estávamos cansados demais, nos acomodamos de qualquer jeito só pra passar a noite e de total e comum acordo, voltamos para a cidade ao amanhecer atrás de outro lugar pra ficar. É claro que ligamos para agradecer e demos uma desculpa qualquer para seguir adiante.
Acabou que conseguimos ficar na casa em Ponta Negra que eu havia olhado antes, esta sim correspondendo tal e qual com a descrição do anúncio e das fotos.
Fica aà a dica para futuras viagens. Emprestar o local de ficar, apenas se você já conhece. Do contrário, não abra mão do aluguel para temporada pra não ter surpresas, péssimas surpresas, diga-se de passagem…