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Alguns filmes que andei vendo e recomendo…ou não (43)

11, abril, 2015 Ester Castro Fechado para comentários

Taí uma seção do blog que eu adorava fazer e certamente vou retomar. Minha rotina é bastante corrida, mas sempre me permito uma pausa para um bom filme. Então vamos lá!

Interstellar (2014)

 

interstellar

Cooper (Matthew McConaughey) – Interstellar

Eu entendo que a academia não gosta muito de indicar filmes de ficção para o Oscar de melhor filme, mas no âmbito da minha leiguice, posso afirmar que Interstellar (2014) poderia seguramente estar na lista. Acho que o povo também concorda, já que alcançou nota 8.7 no IMDb, enquanto o vencedor Birdman, que achei boring, só tem 7.9. E tem a assinatura do Nolan, que a gente já curte desde Inception e os melhores Batmans.
Interstellar é de fato um bom pipoca, é intenso, triste e chama à reflexão. A fotografia é belíssima e McConaughey está esplêndido fazendo a manteigona derretida aqui chorar junto num dos pontos mais emocionantes do filme, segundo minha opinião, claro. Vale ver! ;)

 

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John Wick (2014)

 

johnwick

John Wick (Keanu Reeves) – John Wick

Pra quem gosta de ação do início ao fim, John Wick (2014) é uma ótima opção. Nele, o mumificado Keanu Reeves faz um modafóca duro na queda daqueles que a gente ama. Pensa num blend de Jack Bauer com Chuck Norris e alguém resolve pisar com força no calo dele. Assim é John Wick, o cara.
Só pra constar, o filme é dirigido por Chad Stahelski, que, pasmem, foi dublê de Keanu Reeves em Matrix e também por David Leitch, conhecido por 300 e Clube da Luta. Por aí, já dá pra imaginar como a coisa toda acontece. Outro bom filme pipoca!

 

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22 Jump Street (2014)

 

22jumpstreet

Jenko e Schmidt (Channing Tatum e Jonah Hill) – 22 Jump Street

Pra relaxar, vale sempre um humor, mesmo que seja daqueles bem besteiróis. Não é muito a minha praia. Gosto mais de filmes que conseguem ser engraçados sem apelar para o escracho, apologia às drogas ou situações obscenas. Felizmente existem bons exemplos como o delicioso coreano My Sassy Girl e o igualmente ótimo francês The Intouchables (falei sobre aqui), ambos que recomendo com afinco e com notaças no IMDb.
Mas enfim, 22 Jump Street (2014) até que arranca umas boas gargalhadas e é claro, se tiver criança em casa, manda sair da sala.
É um filme bem meia boca, mas até que diverte.

 

 

Nota: Com relação as dicas dos filmes, quero deixar claro que não é tentativa de resenha, não vou colocar ficha técnica (já deixo link direto para o IMDb) e nem pretendo fazer spoiler. São recomendações simples que carregam a minha visão e opinião diante dos mesmos e que passo adiante como se falasse à amigos.

Não deixe de ver mais dicas de filmes!

 

Christopher Nolan fecha trilogia de Batman com chave de ouro!

31, julho, 2012 Ester Castro 2 comentários

The Dark Knight Rises

 

Christopher Nolan resgatou a dignidade do homem-morcego tão deteriorada em filmografias anteriores.
Tim Burton tentou por duas vezes e Joel Schumacher fracassou mais ainda. Todos tiveram um ar de escracho e nem de longe conseguiram um Batman que pudesse ser levado a sério. Sim, até mesmo a vida de um personagem de quadrinhos merece ser levado a sério quando decidem representá-lo no cinema. E Nolan provou que não estava de brincadeira com o primeiro e sombrio Batman Begins.

O Batman de Nolan tão bem representando por Christian Bale, fez a gente amar morcegos. Fez a gente andar no escuro sem ter medo de “chamar” a testa na quina do armário. Fez a gente se arrepiar e falar palavrões como um filho sem mãe. Foi perfeito do início ao fim, conseguindo nos envolver de forma avassaladora em meio a tramas e vilões peculiarmente revividos no jeito Nolan de ser. E não me canso de lembrar o meu preferido e melhor deles, o Coringa de Heath Ledger que a gente amou de forma insana, embora como vilão, merecesse nosso repúdio. Ledger apenas corroborou para que eu elegesse como meu preferido, The Dark Knight, o segundo filme da trilogia. Falei sobre aqui, aqui e aqui.

Já The Dark Knight Rises, último filme da série, seguiu como deveria seguir. Não se viu tanta ação como se viu nos dois primeiros filmes, mas foi o que poderíamos esperar de um Batman cansado e machucado por dentro e por fora. O melhor do filme não foi a voz gutural do vilão Bane, as curvas de Selina, diga-se de passagem a melhor mulher-gato já vista até então, e nem mesmo as pouquíssimas aparições, ainda assim de tirar o fôlego, de Batman em seus veículos turbinados.
O melhor foi o fim… de um começo que ganhou aplausos, inclusive os meus, assim que tela escureceu.

Nolan encerrou uma trilogia perfeita com chave de ouro e com a superioridade e o requinte de um trabalho bem feito. Conseguiu deixar o gostinho de que se quer mais, vai ler gibi!!!!

Alguns filmes que andei vendo e recomendo…ou não (42)

The Intouchables (2011)O meu respeito e o meu amor por filmes estrangeiros aumenta cada vez mais. The Intouchables (2011), um filme francês baseado numa história real com nota 8.5 no IMDb, só faz confirmar isso.
Pra você ver como existem histórias de vida incríveis por aí que na mão de um bom roteirista, diretor e ótimos atores, podem virar filmes memoráveis.
Ah, mas o que pode haver de memorável num filme sobre alguém cuidando de um tetraplégico?
Simplesmente assistam, se emocionem e riam e gargalhem gostoso com as tiradas bem humoradas em atuações inebriantes. Simples e fabuloso.
Que filme incrível! Que história linda!
FIL-MA-ÇO!! Foi pra lista como um dos melhores filmes que já vi!
Título em português: Os Intocáveis (na falta do português, vai a tradução ao pé da letra)
Trailer

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War Horse (2011) War Horse (2011) esteve entre os indicados ao Oscar de melhor filme este ano. Claro que não foi páreo para o The Artist, mas não merece ser deixado de lado.
Com uma nuance lúdica, típica dos filmes de Steven Spielberg, este filme tem como protagonista um cavalo que através de um ótimo trabalho da direção, o transformou num “ator” expressivo, espirituoso e convincente. Me fez lembrar Spirit, aquela animação gostosinha da DreamWorks de uns dez anos atrás.
É um filme bem gostoso pra ser visto no conforto da sua sala. Assim ninguém precisará ver você chorando. Sim, eu chorei baldes… :p
Título em português: Cavalo de Guerra
Trailer

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Crazy, Stupid, Love (2011) Fala a verdade, quem não gosta de uma boa, eu disse BOA, comédia romântica?
Crazy, Stupid, Love (2011) pode perfeitamente entrar pra lista.
Se bem que eu sou suspeita pra recomendar um filme que tem no elenco o impagável Steve Carell (adooooro!) e o lindo de morrer Ryan Gosling. Só por eles já vale qualquer roteiro. Sou fã dos dois.
Este é mais um filme sem nada demais, porém delicioso e divertido.
Agora a melhor parte do filme (vc pode ver no final do trailer) é quando a Emma Stone solta um “Seriously? It’s like you’re photoshopped!“. Vocês vão entender hauahauahauahaua
Título em português: Amor a Toda Prova
Trailer

 

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Young Adult (2011)Eu gosto pra caramba da Charlize Theron. Ela não é só linda, mas uma atriz extraordinária. Eu só não entendo como uma atriz do naipe dela, aceita atuar num lixo de roteiro como o de Young Adult (2011).
Sério, me deu gastura de ver uma mulher tão bonita e tão desestruturada emocionalmente ao ponto de não conseguir construir ou reconstruir sua própria vida. Aí paga de chupim e quer a vida dos outros, sabe?  É do tipo que se acha o centro de tudo e que tudo deve ser como ela quer e na hora que quer, do contrário, dá-lhe cachaça!
Achei o filme altamente deprimente e ainda por cima, tem um final idiota.
Ô filme ruim da peste!
Título em português: Jovens Adultos
Trailer

 

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Nota: Com relação as dicas dos filmes, quero deixar claro que não é tentativa de resenha, não vou colocar ficha técnica (já deixo link direto para o IMDb) e nem pretendo fazer spoiler. São recomendações simples que carregam a minha visão e opinião diante dos mesmos e que passo adiante como se falasse à amigos.

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Alguns filmes que andei vendo e recomendo…ou não (41)

11, março, 2012 Ester Castro 6 comentários

The Artist (2011) Fiquei muito curiosa pra ver um filme mudo em preto e branco feito nos moldes da década de 20, que este ano ganhou o Oscar juntamente com o prêmio de melhor ator para o protagonista Jean Dujardin. Eis que então eu vi The Artist (2011)
Bom, e depois de ver ele e ter visto o excelente Hugo, achei que Hugo (entre todos os indicados que vi) de fato deveria ter levado a estatueta, pois foi lindo, brilhante e emocionante.
The Artist também é lindo e conta com maestria em meio a um romance, a transição entre o fim do cinema mudo, o início do falado e o boom dos musicais, em especial a dança e o sapateado. Cheguei a me lembrar de Fred Astaire. Mas talvez seja só por isso que tenha sido vencedor. Um filme altamente nostálgico realmente agradaria a Academia com sua maioria conservadora.
Contudo é um filme que vale ser visto sem dúvida! Vejam sem preconceito. Uma aula de talento e de cinema.
Título em português: O Artista
Trailer

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The Chaser (2008) Volta e meia acabo vendo um filme coreano. Não adianta. Aprendi a gostar e não tem mais volta. Como já disse outras vezes, o mix de sensações que estes filmes passam é contagiante. Não importa o gênero, eles possuem um feeling que muitos dos demais não tem.
The Chaser (2008) já está aí há algum tempo e não merece ser deixado no limbo. Um drama policial de nota 7.9 (yep!) no IMDb que possui uma trama clichê, mas com um roteiro pronto pra te deixar perplexo em algum momento crucial. Um ex-policial atuante no underground da cidade tem seu caminho atravessado por um serial killer. A partir daí tudo pode acontecer e realmente acontece. Filme pra lá de angustiante e eletrizante. Recomendo com afinco.
Título em português: O Caçador
Trailer

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Drive (2011) Antes, só pra constar, o primeiro game da série Driver lançado em 1999 foi inspirado em um filme de 1978. E por tabela, este Drive (2011) foi inspirado em ambos. É outro filme thriller com notaça no IMDb. Ele traz o lindo Ryan Gosling, que em 2004, foi escolhido pelo diretor do ótimo The Notebook por, pasmem, não ser bonito e nem ter naipe de galã. Herege esse diretor, não?
Ele faz um cara modafóca no volante que ganha uns extras dirigindo pra gente da pesada. Um filme denso que mescla boas cenas de ação e violência com diálogos longos que se contrapõe ao jeito silencioso e intrigante do protagonista. E por falar em game, achei que o filme tinha bem um Q de GTA…
Altamente recomendável pra quem gosta do gênero.
Título em português: Drive
Trailer

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Nota: Com relação as dicas dos filmes, quero deixar claro que não é tentativa de resenha, não vou colocar ficha técnica (já deixo link direto para o IMDb) e nem pretendo fazer spoiler. São recomendações simples que carregam a minha visão e opinião diante dos mesmos e que passo adiante como se falasse à amigos.

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Alguns filmes que andei vendo e recomendo…ou não (40) – Especial

4, outubro, 2011 Ester Castro 6 comentários

How many minutes did you cry?
__How many MINUTES? I think it took me a good 3 WEEKS to recover from this movie.
(Comentário feito no IMDb)

Grave of the Fireflies (Túmulo de Vagalumes)

 

Meu marido me indicou o Grave of the Fireflies (Túmulo de Vagalumes), uma animação japonesa feita em 1988, com nota 8.4 no IMDb e que o teria feito chorar copiosamente (o Dr. Kildare, um homem de 1,90 de altura) quando a viu anos atrás.
Bom e como eu sei que é perfeitamente possível chorar em animações (fiz isso a rodo no final de Toy Story 3), segui a dica e me lasquei. Inundei sala.

Pra começar, o filme foi produzido pelo Estúdio Ghibli fundado pela lenda viva Hayao Miyazaki em conjunto com Isao Takahata, que por sua vez dirigiu e escreveu o roteiro inspirado no romance semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka. Ou seja, o anime faz uma ode às experiências que Nosaka teve durante a Segunda Grande Guerra. O que você vê no filme tem uma relação intrínseca com os fatos que assombraram a sua vida naquela época, às quais ele se culpa até hoje.

Os protagonistas, os irmãos Seita e a pequena Setsuko, uma garotinha (pronto, só de lembrar dela já marejei os olhos…) muito fofa que vê em seu único irmão, um porto seguro em meio a tragédia.

Grave of the Fireflies (Túmulo de Vagalumes)

Túmulo dos Vagalumes é uma obra de arte. Conseguiu extrair a desolação que uma guerra provoca juntamente com a verdade torpe que rescende do ser humano em meio ao caos. A humanidade, a piedade e a compaixão simplesmente vão embora com a necessidade e o medo. A razão dá lugar ao instinto e o amor ao próximo perde lugar para a fome.

O filme é triste do início ao fim. Mas tem um momento em que a emoção irrompe no choro de vez. Como é possível desenhos agregados de cor e movimento passar tanto sentimento? Repito. Arte!
Chegaram a fazer o filme versão live action em 2008, mas há quem diga que nem de longe se aproxima do original animado. Já este transborda toda aquela magia poética típica das animações orientais. É notório todo um cuidado com os detalhes e o lirismo que são observados nas produções de animes.
A dubladora que fez a voz de Setsuko tinha apenas cinco anos na época. Talvez isso tenha ajudado a coroar esse trabalho estupendo e comovente.

Quem puder, assista!! Pra sentir na alma e não tenha vergonha de chorar… muito!!